Tiago Roberval Eufrosino assume assessoria de comunicação da Câmara de Santa Cruz, após saída de Célio Guimarães

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Reportagem: Doni de Oliveira 

O professor Tiago Roberval Eufrosino foi anunciado pelo presidente da câmara municipal de Santa Cruz do Rio Pardo, o vereador Juninho Souza, para o cargo de assessor de comunicação, função anteriormente ocupada por Célio Guimarães, que solicitou exoneração do posto.

Tiago Roberval é professor da rede estadual de ensino, com atuação nas áreas de Geografia, Filosofia e Tecnologia, e possui uma trajetória ligada à educação e à formação continuada. Ele passa a integrar a equipe do Legislativo com a missão de coordenar a comunicação institucional da Casa, sendo responsável pela divulgação das ações parlamentares, cobertura das atividades legislativas e apoio às transmissões oficiais, como as sessões da Câmara.

Formação acadêmica e cursos

Ao longo de sua carreira, Tiago construiu um currículo voltado especialmente à educação e ao uso de tecnologias no ambiente escolar e institucional. Ele é formado como professor desde 2004, concluiu Pedagogia em 2016 e possui pós-graduação em Educação, finalizada em 2024 pela UNIMMES.

Também participou de cursos de capacitação pela EFAPE, incluindo:

  • Curso de Tecnologia Básica – 420 horas (2019)
  • Curso de Tecnologia Aprofundada – 420 horas (2019)
  • Curso de Desenvolvimento de Liderança – 2024

Mudança na comunicação da Câmara

O desligamento de Célio Guimarães teria surpreendido o presidente da Câmara Municipal, Juninho, sobretudo pelo fato de o ex-assessor ter sido posteriormente nomeado para a Secretaria de Comunicação da Prefeitura. Em entrevista concedida ao Jornal da Band na segunda-feira (07), o presidente fez duras críticas ao antigo assessor, afirmando ter se sentido traído e desapontado com a saída.

Juninho informou ainda que a nomeação de Tiago Roberval ocorre, neste primeiro momento, em caráter de teste, ressaltando a relação de confiança e amizade entre ambos, além do conhecimento técnico de Tiago na área de som e tecnologia. A expectativa é de que a nomeação seja oficializada em janeiro, após o período de avaliação.

Esclarecimento

Tiago Roberval já foi citado em uma acusação de assédio no passado; no entanto, o processo foi arquivado por falta de provas, conforme registros disponíveis.

Confira a reportagem

Justiça arquiva processo contra professor acusado de assédio sexual com menor em Santa Cruz do Rio Pardo

Fato ocorrido em março deste ano; polícia não encontrou nenhum conteúdo comprometedor em celular apreendido do acusado; professor foi inocentado

O processo que tramitou na Comarca de Santa Cruz do Rio Pardo e envolvia o nome do professor T.R.E, de 40 anos, foi arquivado pela Justiça após pedido do Ministério Público. A decisão ocorreu por falta de provas que sustentassem a acusação de assédio sexual.

De acordo com as investigações conduzidas pela Polícia Civil, foram colhidos depoimentos, reunidos prints de conversas e realizada perícia no celular do investigado — que havia sido entregue voluntariamente, com senha fornecida pelo próprio professor. O laudo técnico não encontrou conteúdo de natureza sexual, indícios de constrangimento com objetivo de obter vantagem sexual, tampouco conversas entre as partes envolvidas.

Diante da ausência de elementos que comprovassem a acusação, o Ministério Público solicitou o arquivamento, pedido aceito pela Justiça. O processo foi encerrado e o celular apreendido devolvido ao professor.

Em nota enviada à imprensa, o docente, que soma mais de 20 anos de carreira, ressaltou sua inocência e afirmou que sempre exerceu sua profissão com respeito e dedicação aos alunos:

“Nunca houve qualquer registro que colocasse em dúvida minha conduta profissional. O resultado final deste processo comprova minha inocência. Convido aqueles que, porventura, tenham provas que sustentem acusações contra mim, que as apresentem à Justiça, incluindo os que proferiram comentários maldosos e sem fundamento, visando ferir minha moral e ética profissional”, declarou.

O professor também destacou sua vida religiosa e o envolvimento em ações sociais ao longo de mais de três décadas, rebatendo críticas que questionaram sua fé:

“Há mais de 34 anos sigo minha religião e sirvo a Deus de coração, não apenas no louvor, mas em inúmeras campanhas de arrecadação de alimentos, ações sociais e trabalhos de acolhimento.”

Por fim, agradeceu as manifestações de solidariedade recebidas durante o processo e enalteceu a atuação e a liberdade da imprensa local:

“Rogo a todos que fizeram algum tipo de julgamento que se lembrem de que existe a justiça da terra, mas também a justiça divina. Aproveito para agradecer as centenas de mensagens de apoio que eu e minha família recebemos, bem como o trabalho da imprensa livre de nosso município.”

 

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