Coluna de Romero Rodrigues | “Aventuras e Desventuras dos Dinossauros do Jornalismo”

“Aventuras e Desventuras dos Dinossauros do Jornalismo”
Por Romero Rodrigues especial para IBTV
Em meio à fervura das eleições municipal em Santa Cruz do Rio Pardo, jornalistas veteranos, carinhosamente apelidados de “dinossauros”, enfrenta uma batalha épica nos bastidores da imprensa local. Esses profissionais, outrora respeitados e temidos, agora parecem parados no tempo, caindo de paraquedas em situações desastrosas.
O cenário é o seguinte: esses dinossauros, que já foram assessores de políticos e instituições, agora se debatem entre a ética e a sobrevivência financeira. Quando o dinheiro está em jogo, eles se apresentam como jornalistas imparciais e sérios, mas por trás dessa fachada, escondem um mau caráter que rivaliza com o meteorito que extinguiu os verdadeiros dinossauros.
Ao se aproximarem de veículos de comunicação conhecidos, esses aventureiros do jornalismo tentam lacrar, ludibriar e, se não conseguem nada, partem para o sensacionalismo barato. Afinal, neste ano de eleição, tudo vale. Eles surfam na onda política, pregando uma imparcialidade que nunca existiu de fato. Suas manchetes são como pegadas fossilizadas, presas em um passado distante, enquanto o mundo segue em frente.
O jornalismo preguiçoso desses dinossauros não apura, não investiga, não faz uma foto original e atualizada. Eles preferem o comodismo, misturado com a loucura de querer serem relevantes novamente. Mas, como os dinossauros reais, estão fadados à extinção. A fila do pão, que antes era apenas uma metáfora, agora se torna uma realidade para eles.
Enquanto os aventureiros políticos fazem suas promessas e os eleitores decidem o futuro da cidade, esses dinossauros do jornalismo continuam sua luta. Talvez seja hora de se aposentarem, deixando espaço para uma nova geração de repórteres que não temem o desconhecido e estão dispostos a ir além das manchetes fáceis.
E assim, entre intrigas, escândalos e uma pitada de nostalgia, os dinossauros do jornalismo seguem sua jornada. Quem sabe, em algum momento, eles possam se reinventar e encontrar um novo propósito. Ou talvez, como os dinossauros de verdade, sejam apenas lembranças fossilizadas em um mundo em constante evolução.