Coluna do Dr. João Ferreira: Sequelados Morais 

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Coluna do Dr. João Ferreira

Sequelados Morais

A política expõe, às vezes, quão baixas e rasteiras podem ser as pessoas.

Eu, particularmente, desde que ingressei nas discussões e debates (aqueles em que os candidatos não fogem) nas redes sociais (sobre política municipal, estadual e nacional), jamais me curvei em relação às ofensas, ataques e crimes contra a honra praticados contra mim. Já fui chamado de tudo quanto é coisa, inclusive por um candidato a vereador e filho de candidato a prefeito. Fiz uma oração para esta pessoa, certamente corroída pelo ódio interior que lhe consome a alma atormentada.

Processei apenas uma única pessoa, que abusou da liberdade de expressão e foi condenada a pagar uma indenização de R$ 20 mil (e não pagou).

Contudo, é inaceitável quando investem contra a família dos debatedores.

Eu me apresentei para o debate político. Minha família, não.

Tenho até uma grande tolerância com laledicências.

Já fui atacado por uma profissional liberalc analha que falou da minha esposa e do meu filho (até então, nem nascido) na falecida rede social Orkut(uma alma nefasta também carcomida pela maldade e pela podridão), fui incomodado por uma roda de fracassados para que arrumasse as malas porque eu iria “perder” a eleição (nunca fui candidato) em 2004,fui alvo de panfletos apócrifos em 2008 e vieram até a porta da minha casa para provocações no dia da eleição de 2016.

Fui importunado em minha vida profissional por políticos canalhas e pelo coronelismo que cerca a arena pública municipal, o que, para mim, pouco importa, porque o endereço destas pessoas certamente será o lago de fogo eterno. Meu dever é para com Deus, e não com o mundo e muito menos com a política(muito embora alguns ajam em sentido totalmente diverso).

Eu acho tudo isto muito curioso, porque mostra a pequenez dos eleitores, correligionários e candidatos da cidade.

Neste fim de semana, um coitado achou por bem lançar provocações baratas sobre a opção política da minha esposa. Pedi-lhe que não fizesse isto, pois EU sou o debatedor. Minha família não tem nada com isso. Minha esposa sequer participa das discussões políticas nas redes sociais.

Mas, é aquela coisa: o palhaço só funciona quando tem público para ele. Achei melhor ignorar o sujeito e tocar minha vida.

Entretanto, a mensagem que fica é: a politica transforma (ou revela) algumas pessoas em traiçoeiras e pusilânimes.

Usam até mesmo a vida particular para atacar as pessoas. Não importa a profissão (ou a falta de): comerciantes, advogados, médicos e desocupados acham que podem investir contra a vida privada das pessoas para espezinhar e xingar os outros.

Noutro dia, até mesmo um pacato cidadão honesto e cristão designado para ajudar a Santa Casa foi alvo de difamações, como se a opção política dele (de esquerda) o tornasse mal pelo simples fato da cor partidária. O espaço público ficou reduzido a isto: um bando de acéfalos malhando qualquer pessoa, por melhor que seja, apenas por sua opçãoi deológica.

Para mim, porém, continuo sambando na cara destes “manés”, rindo mentalmente com todas as iscas lançadas para que se mostrem como verdadeiramente são. Revelar esses sepulcros caiados é uma diversão.

Muito obrigado por se mostrarem para a comunidade (risadas em “internetês”: kkk). A minha intenção é esta. No fundo, vocês que perdem a compostura são uma recreação. Continuem (mais kkk).Vocês não têm ideia de como isso funciona como combustível para eu dobrar a aposta.

Essa minoria de sequelados morais pode até ganhar o jogo, mas certamente não passará pela porta estreita do julgamento pela história.

As opiniões de nossos colunistas não refletem necessariamente a opinião da IBTV

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