Coluna do Dr. João Gabriel: Sou pré-candidato

SOU PRÉ-CANDIDATO
Agora, chega. Não dá mais para esconder. Depois de tantos anos na lida, preciso assumir o caminho que foi feito para mim, independentemente do resultado.
Foram diversas batalhas, enfrentamentos, discussões, defesa do bem comum, enfim, um percurso cheio de sinais que não pode ser mais ignorado.
Cansei de olhar para a incompetência, para o coronelismo e para o familhismo e ficar de soslaio.
É certo que parti para o ataque (no sentido de ir para cima) e cobrei os políticos, exigi que trabalhassem para a comunidade ao invés de olharem para os próprios umbigos.
Contudo, há momentos em que decisões precisam ser tomadas e a hora é agora.
A cidade foi tomada pelo filhotismo (inclusive, literalmente, com o papai dando o brinquedo eleitoral para o juninho criado com leite e pera (ou seja, facilidades) (ops, teremos 2 juninhos na Câmara: o original e o do leite e pera) e pelo ódio.
Fui xingado. Ofendido. Chamado de sujo por quem, de fato, é sujo e, provavelmente, nunca trocou um saco de lixo no emprego ou nunca varreu um chão.
Recebi ameaças, provocações.Houve até aparentado de “estilingueira” que veio “no privado” para dizer que quer “me pegar” (no populacho, partir para as vias de fato).
Diante de tudo isso, sou obrigado a dizer o que a população espera de mim e do meu perfil participativo nas redes sociais.
Aliás, até mesmo o prefeito eleito disse (me contaram) que sou o líder da oposição da cidade (ele já havia dito isto numa entrevista à rádio Difusora em dezembro de 2020 – tenho o vídeo em meus arquivos sediados no exterior).
Ora, diante de tantos fatos, de tantas pessoas contrárias, de tanto gato no balaio, de tantos políticos de fraldas (ou nas fraldas, diante da matéria do qual são feitos), de tanto ódio e de tantas desfeitas por feitosas, enfrentarei esse desafio.
Chamarei meu sobrinho para pilotar o meu Corolla e…colocarei o pé nessa estrada.
Sou pré-candidato a curtir minhas férias na praia, salgando os fundilhos e homenageando meus detratores com uma piña colada (ops, não bebo nada com álcool).
Desse projeto, eu não renunciarei e irei aproveitar com minha equipe de não apaniguados (esposa e filho). Sem Lei Maria da Penha e para descansar o esqueleto para evitar operar a perna errada (ops, lembrei que não sou médico), rumo às férias, em breve. Da coluna e da profissão.
Piña colada
Além da tradicional bebida de Porto Rico (piña colada), soube que também há a piña coronelada, feita com rum, leite de coco, gelo, creme de leite e sumo de SATANÁS. É a bebida preferida dos coronéis diabólicos. Férias
Voltaremos em breve. Aguardem. Ou não.
As opiniões dos colunistas não refletem necessariamente na opinião da IBTV